quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

IMAGENS DA MINHA TERRA - 3

 A QUINTA DA POVOA E O CATAVENTO


Como se reconhece com alguma facilidade, o Cata Vento da Quinta da Póvoa atualmente não está como seria aceitável em situações normais. As anormalidades resultaram da passagem dos tempos, que inexoravelmente deixam as suas marcas. E esta é uma delas: a falta do catavento no cimo desta construção que já não faz parte da paisagem. 
Que se tornou icónico na freguesia, enquanto pôde suportar as calamidades que sobre ela se abateram. Curioso que em tempos já um tanto longínquos idênticos maquinismos proliferavam pela freguesia, sabendo-se da existência dos mesmos em Aguieira (recentemente aqui citado), na Aldeia, Arrancada do Vouga e em outros lugares.
Esta imagem de alguma curiosidade e beleza, é também uma das que devem enfileirar no alinhamento da nossa identidade.  

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No livro "Danças e Usanças - O Folclore na Casa do Povo",  tivemos oportunidade de plasmar uma definição destes «equipamentos», do seguinte teor:

«"Estanca-Rios", "Nora", "Moinhos de Vento", Catavento" e talvez outras definições eram dadas a estes e outros «motores movidos a vento» que serviam para bombar água. Este, enquanto completo e de pé, foi apreciado na Quinta da Póvoa, como tantos outros que existiram na freguesia, por exemplo na Aldeia, Aguieira, Arrancada e talvez em outros locais não muito longe destes.»

Este apêndice foi feito em 22 de dezembro de 2024.


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