Há já algum tempo colocamos a intenção de aqui postar, de vez em quando, alguns poemas da autoria de Isabel Maria Tavares Mendes, uma conterrânea residente para os lados de Arrancada do Vouga, da nossa freguesia de Valongo do Vouga. Os poemas estão plasmados num site que tem por título "A POESIA DA ISAMAR", aqui: http://www.apoesiadaisamar.blogspot.com; ao clicar neste endereço vai lá ter e pode apreciar o seu conteúdo.
A sua essência está sempre apontada e vai buscar a sua inspiração em facetas e factos da vivência quotidiana a que se assiste no emaranhado caminho que estamos a percorrer. Chegámos a ponderar atribuir-lhe o título de "FACETAS DA VIDA EM POESIA", que tinha o objetivo de constituir o título de um hipotético livro a publicar, porque nos parece não deslustrar e que tem todos os predicados para ombrear ao lado de idênticas publicações. Curiosamente, ou talvez não, são visados com frequência pelos «visitadores» cibernautas, deixando por lá abundantes comentários. Hoje ficamo-nos por este que, encaixando que nem uma luva, traduz o que na realidade conhecemos deste tipo de posturas.
OS HIPÓCRITAS
Reuniram-se já a noite ia alta
Em volta de uma mesa redonda
Os hipócritas que nunca fazem falta
A discutir falsidades de forma hedionda
Fingidores de alto gabarito
Dissimulados de profissão
Um hipócrita é como um falso grito
Que nem sequer passa pelo pulmão
Vivem à custa da barba longa
Falta-lhes formação em autenticidade
Deixam-se levar ao ritmo da songa monga
Faltaram a todas as lições da sinceridade
Ser hipócrita é levar junto ao peito
A mão que descende da hipocrisia
E mesmo sabendo que é contrafeito
Dizem aos outros que é de primeira categoria
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