A este naco da história local voltaremos.
A imagem que guardamos do Rachinhas, era a de um imberbe adolescente nos seus 14/15 anos (perdoa-me António, mas esta é a verdade porque todos nós passamos), na Rua das Figuras Populares – que vai do cruzeiro de Aguieira até á saída do lugar e de cuja toponímia é seu autor, como iremos ter oportunidade de poder confirmar mais tarde neste cantinho que dedicamos à freguesia de Valongo do Vouga – que esperava, julgamos, frente à casa de seus pais sita no local onde hoje se encontra o prédio e estabelecimento da Casa Cassetes, por alguém que o levasse para Águeda, até àquela escola, devidamente uniformizado da Mocidade Portuguesa, juntamente com mais ou menos meia dúzia de outros jovens da freguesia e dos arredores, que detinham o mesmo privilégio. Tantos quantos tinham a dita de frequentar este nível de ensino que chegou a existir em Portugal.
Terminado o curso, rumou a Angola, onde um seu familiar, conceituado industrial da construção civil naquele país, agora independente, lhe terá enviado uma «carta de chamada», para poder emigrar até África – Luanda, Angola – e ali ter desenvolvido uma primeira atividade profissional. Outras empresas receberam o seu contributo em Angola.
Aqui permaneceu até que as vicissitudes da vida, que são de todos conhecidas, o obrigaram a ir mais longe, até à América do Sul, precisamente ao grande país irmão – BRASIL – neste permanecendo mais uns bons pares de anos, em Belo Horizonte, precisamente na cidade onde Joaquim Soares de Souza Baptista chegou a desenvolver – na qualidade de emigrante que foi no Brasil – o seu múnus profissional e técnico na área da agricultura, como Regente Agrícola, nome que não precisa de apresentação para os Valonguenses.
Regressado definitivamente à terra que o viu nascer, recordamos que seus pais – Celeste Martins Nogueira e Manuel Ferreira Rachinhas – eram também naturais daquele lugar de Aguieira, tendo este desempenhado as funções de carteiro, durante toda a sua vida, em Aguada de Cima e Belazaima do Chão.
Seu pai foi ainda um afamado caçador, que ombreava com outros nomes que faziam parte de uma vasta plêiade de adeptos deste desporto do concelho de Águeda. Que foi ainda motivo de noticiários de imprensa, principalmente publicados por António Rosa da Silva Magalhães no semanário Soberania do Povo que contamos poder transcrever em tempo oportuno nestas páginas.
A sua ação em prol da sua e nossa freguesia é preponderante e decisiva em vários domínios, desenvolvidos com redobrado interesse e entusiasmo após o seu regresso, que naturalmente aqui iremos postar assim que possível.
Sem comentários:
Enviar um comentário